E aí pessoal! O post demorou mas chegou enfim. Como eu demorei muito vou direto ao assunto dessa vez haha. Nesse post vou comentar sobre alguns jogos Indie que me chamaram a atenção na BGS 2017. Como você deve saber, o desenvolvimento de um jogo é uma coisa extremamente complicada porque envolve muitas áreas de conhecimento técnico além da parte artística, então se você gostar de algum desses jogos, dê um apoio aos desenvolvedores nem que seja curtindo uma página do Facebook pra ajudar a motivar esses guereiros que também foram super amigáveis! Então vamos aos jogos!

1. Kharma – Dreaminside Studio

Vamos começar o post com um jogo de terror (um gênero que eu adoro, inclusive). Kharma é um jogo de terror em primeira pessoa, tendo como tema a própria lei do Carma, a ação e reação, causa e efeito, em que tudo o que acontece com o personagem tem relação com o que ele fez em seu passado. A questão do carma não será apenas um elemento da história, pelo que os desenvolvedores prometeram, mas também irá alterar a forma como o jogo acontece podendo acerretar em difentes finais. Eu achei o gameplay do jogo bem interessante, com uns eventos que me deixaram meio receoso de levar um susto no meio da BGS (foi um clima tenso), e me lembrou bastante o famoso “Amnesia: The Dark Descent”, por ser bem escuro (no bom sentido do terror haha), e mesmo estando ainda em desenvolvimento a dublagem estava bem legal, então vale a pena conferir. O Facebook dos desenvolvedores pode ser encontrado aqui.

2. Trajes Fatais – Onanin

Trajes Fatais é um jogo de luta 2D em pixel art, seguindo um visual nostálgico dos anos 90 de jogos como, por exemplo, Mortal Kombat. A premissa do jogo é simples mas bem diferente do que costumamos ver em histórias de jogos, durante uma festa a fantasia, uma misteriosa divindade concede poderes aos convidados de acordo com os trajes que estão usando, o que inicia uma série de combates em um torneio. O visual e a animação estão muito bem feitos e a versão de demonstração do jogo, mesmo com o número de personagens e controles limitados, foi bem divertida de jogar (apesar de ter perdido todas as vezes para um amigo que estava comigo). Quem quiser acompanhar o desenvolvimento pode encontrar a página do jogo aqui.

3. No Heroes Here – Mad Mimic Interactive

Esse é um jogo muito divertido, onde você precisa defender um castelo contra hordas de inimigos, porém existe um detalhe: nenhum personagem é um guerreiro (Como diz o nome do jogo “Sem Heróis Aqui”). Mas como assim? Exatamente isso! Para sobreviver você deve utilizar os recursos  disponíveis pelo castelo (metal para criar balas de canhão e pólvora) para poder utilizar os canhões e proteger o castelo. É um jogo de plataforma em 2D para um ou mais jogadores (Online e Local), cooperativo onde o objetivo da equipe é impedir que os inimigos entrem no castelo. A jogabilidade está ótima, o jogo tem um belo visual e uma coisa que me deixou mais interessado foi o multiplayer local, que permite que você se reúna com amigos para jogar (relembrando a época em que jogar junto era só indo na casa de alguém haha). E o melhor? O jogo já está à venda, então se quiser dar uma olhada basta ir na página da Steam (aqui) ou no próprio site do jogo (aqui).

4. Rise of Foederati – Genos Studio

Aqui chegamos no jogo que mais me deixou impressionado, basicamente por ser um jogo com uma base histórica. Na entrevista com o desenvolvedor desse jogo eu vou entrar mais em detalhes sobre o processo de desenvolvimento e pesquisa. Rise of the Foederati é um jogo de estratégia em turnos, em que você joga com uma das tribos bárbaras que cercavam o Imperio Romano por volta do século 5 d.C. Seu objetivo no jogo é sobreviver e conquistar novos territórios, tendo uma jogabilidade parecida com jogos como Heroes of Might and Magic ou a série Total War (não as batalhas mas o movimento das tropas pelos territórios). Segundo o desenvolvedor um ano inteiro do desenvolvimento foi dedicado exclusivamente pra pesquisa histórica. Uma curiosidade legal é que o nome das unidades e dublagem do jogo estão nas linguagens naitvas dessas tribos. Se você gosta de jogos nesse estilo não esquece de dar uma olhada no site do jogo, e na página do Facebook.

5. Soldado 99 – Rodrigo Denúbila

Soldado 99 é um jogo que começou em uma Game Jam (competição de desenvolvimento de jogos), e foi desenvolvido por só uma pessoa! O jogo é basicamente um quebra cabeça com uma jogabilidade em terceira pessoa onde você é um soldado com o objetivo de chegar no quarto andar de um prédio. A vida desse soldado dura apenas um minuto mas após sua morte o mapa continua da mesma forma, ou seja, se você abriu uma porta em uma vida ela vai continuar aberta nas próximas. O jogo se baseou no tema da própria Game Jam que era “A morte pode ser útil”, que dá pra ver pelo fato de você precisar utilizar vários soldados para chegar no seu objetivo, sendo necessário sacrificar alguns para abrir novos caminhos pelo mapa. O jogo está em uma fase inicial, e o seu desenvolvedor tem planos de lançar o jogo, já com uma história mais elaborada, em aproximadamente um ano, mas até lá você pode baixar a versão de acesso antecipado ao jogo de graça clicando aqui!

6.Restless: Face do Demônio – Vneta Games

Mais um jogo de terror para a nossa lista. Restless conta a história de um juiz da alta sociedade, tentando sobreviver diante de eventos sobrenaturais que começam em sua casa e o levam a um hotel abandonado que deve ser explorado pelo protagonista em busca da saída. O jogo começa com a filha do protagonista falando que tem algo no armário do quarto dela e ao irmos lá verificar nós presenciamos um ser sobrenatural sequestrando a criança. Após uma série assustadora de eventos nós somos levados a um hotel desconhecido (e, para minha infelicidade a versão demo acabava aí hahaha). O jogo possui um clima bem tenso com uma ótima atmosfera de terror, que me deu uns arrepios em alguns momentos, eu admito. Se você gosta de jogos de terror, Restless é uma opção muito boa para ficar de olho! Você pode acessar a página do Facebook do jogo neste link, e também o site oficial do jogo neste outro link.

7. Eternity: The Last Unicorn/Valiant: Beyond the Realms – Void Studios

Valiant é um jogo RPG Hack and Slash em terceira pessoa com um modo cooperativo. Ele é a segunda produção da Void Studios (sendo a primeira o Eternity) e teve apenas dois meses de desenvolvimento, mas isso foi o suficiente para impressionar com o gameplay. O jogo está em um estágio bem inicial de desenvolvimento, e por isso não possui nenhuma arte oficial ou trailer, e apenas foi possível jogá-lo durante a BGS, mas é possível acompanhar a página do Facebook da Void Studios clicando aqui. O jogo possui uma promessa de um universo sombrio e um sistema de moralidade que afeta não apenas sua relação com o universo do jogo mas também sua relação com o outro jogador, podendo tornar o seu aliado em um inimigo durante o jogo caso os dois jogadores sigam caminhos opostos. Também acho legal enfatizar que o jogo estava surpreendente para um tempo tão curto de desenvolvimento, além de que os controles eram bem responsivos, sendo possível esquivar dos ataques inimigos sem atrasos.

8.Dolmen

Para finalizar a nossa lista, temos esse jogo que está sensacional. Se Dark Souls e Dead Space tivessem um filho perfeito ele seria chamado de Dolmen. A história segue um membro da tripulação de uma nave de exploração espacial que entrou em estado de criogenia para sobreviverem à longa viagem espacial. Porém ao acordar, o protagonista está em um planeta desconhecido cercado por um número gigante de monstros e a tripulação está desaparecida. A jogabilidade é bem semelhante à do Dark Souls, com a habilidade de esquivar de ataques inimigos, mas adaptada ao ambiente futurista, e é bem fluida e de qualidade. O jogo (ou pelo menos a demonstração) era bem desafiador, mas ao mesmo tempo muito divertido. Além disso tudo, o jogo é bem bonito visualmente. Vale a pena dar uma olhada no site oficial do jogo (aqui).

Por hoje é só, agora vou voltar aos estudos porque não está nada fácil! hahaha Até a próxima! 😀